Você é viciado em Internet ? Descubra aqui!


Teste mostra se você é viciado em internet

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Cruzar o limite entre o uso e o vício provoca sofrimento. O uso se torna vício quando impede a realização das tarefas da vida real.

 

Quantas vezes por dia você checa mensagens ou atualiza redes sociais pelo celular? Já se pegou jogando vídeo-game durante horas e não viu o tempo passar? Quando esse vício digital começa a atrapalhar a vida real, é preciso acender o sinal de alerta. No Instituto Delete, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, aumentou a procura por ajuda.

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Cruzar o limite entre o uso e o vício provoca sofrimento. “Eu não durmo direito, eu às vezes posso estar morta de cansaço e eu fico mexendo no celular, fico batendo cabeça e não durmo, acordo de madrugada, atualizo todas as redes sociais e eu tenho que acordar às 6h para ir para o trabalho”, relata a estudante Amanda Chaves.

Amanda perdeu noites e dias criando perfis falsos para vigiar o ex-namorado. Ela buscou ajuda no Instituto Delete. Ela descobriu que o problema tem origem em uma velha inimiga: “Eu acho que a ansiedade é o principal motivo por eu estar totalmente dependente, porque eu tenho coisas a fazer e aí eu fico pensando naquilo e ao invés de fazer, eu fico mexendo no celular, tentando fugir daquele problema que eu tenho que resolver”.

O uso dessas tecnologias se transforma em um vício quando o tempo gasto nessas atividades impede a realização das tarefas da vida real. É aquela sensação de não ver a vida passar e de repente se dar conta de que deixou de fazer algo importante.

“Tu desliga um pouco do mundo, tu acaba entrando no mundo virtual, no qual você esquece dos amigos, esquece do seu relacionamento, da sua vida, da parte social. Tu acaba esquecendo de tudo, fica desligado por causa desse novo mundo virtual”, relata o estudante Yuri Tupinambá.

Na fissura por estas batalhas, Yuri conquistou vitórias e perdeu o emprego. Quem tem vício, tem síndrome de abstinência. “Quando o dependente patológico das tecnologias não consegue estar conectado por falta de bateria, por falta de Wi-Fi ou da própria internet, ele começa a ter alguns sintomas de ansiedade, angústia, nervosismo, entre outros, por conta de não conseguir estar conectado”, explica Anna Lucia Speark King, fundadora do Instituto Delete.

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Com o tratamento, Yuri está se afastando do jogo e a Amanda do celular. “Aprender a usar nos momentos certos, nas horas certas, desligar o celular quando eu for dormir, aprender a socializar com as pessoas, não deixar de sair, de fazer as coisas por conta do meu vício nas redes sociais”, afirma Amanda.